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1922: ano marcado por lançar sementes para o futuro!

Atualizado: 25 de fev. de 2022



Este foi um ano especial no Brasil. Diversos fatos que produziriam impactos duradouros tiveram sua origem neste ano, que marcava os 100 anos da Independência do Brasil.


De 11 a 18 de fevereiro, ocorreu a Semana de Arte Moderna em São Paulo, evento que revolucionou a pintura, a escultura, a literatura e a música nacionais, marcando o início do modernismo no Brasil e se tornando a grande referência cultural do século XX. Após a Semana, despontaram nomes que influenciaram profundamente as artes nacionais nas décadas seguintes, como Heitor Villa-Lobos, Di Cavalcanti, Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Anita Malfatti, Victor Brecheret e Menotti Del Picchia, para citarmos alguns.


No dia 5 de julho, estourou a Revolta dos 18 do Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro. Foi o início do Movimento Tenentista, que buscava combater as oligarquias políticas da República Velha. Entre as reformas que defendiam estavam a instituição do voto secreto e a reforma na educação pública. Diversos líderes do Movimento Tenentista, que se expandiu nos anos seguintes, se destacaram na cena política nacional, como Luís Carlos Prestes, Eduardo Gomes, Juarez Távora e Ernesto Geisel.


No dia 7 de setembro, o presidente da República, Epitácio Pessoa, inaugurou a Exposição Internacional do Rio de Janeiro, que reunia estandes de 14 países em homenagem ao Centenário da Independência. Naquela noite, todos os Palácios da Exposição e os navios ancorados no porto iluminaram a mostra num imenso clarão que encantou os presentes, enquanto os alto-falantes transmitiam, diretamente do Teatro Municipal, a ópera "O Guarani", de Carlos Gomes. Mais de 3 milhões de visitantes vieram à Exposição, primeiro grande evento realizado no Rio de Janeiro e que começou a projetar a Cidade Maravilhosa para o mundo. Durante a Exposição, aconteceu a primeira transmissão de rádio em território nacional: este meio de comunicação seria fundamental no Brasil nas décadas seguintes, tornando-se veículo noticioso a unir os principais pontos do País.


Foi neste mesmo ano de 1922, em que tantas sementes foram lançadas na terra brasileira, que também nasceu a Capa dos Pobres. Naquele tempo, havia apenas 32 centros espíritas em todo o Paraná, sendo que daqueles, somente 5 sobreviveram até nossos dias. Cem anos depois, somente na cidade de Curitiba existem 46 centros espíritas filiados à Federação Espírita do Paraná, enquanto em todo o Estado existem 255 instituições espíritas, ou seja, em 100 anos a quantidade de centros espíritas multiplicou-se por 8 em todo o Paraná, sendo que cada uma delas certamente é muito maior e mais bem estruturada que as de 100 anos atrás.


Uma semente de luz



Era noite, naquela quarta-feira, 28 de junho de 1922. Havia chegado a hora de corporificar, no plano terreno, uma nova célula de luz, destinada a iluminar aqueles tempos difíceis, aproveitando-se do clima de renovação que soprava nas terras brasileiras.


Uma pequena assembleia de idealistas reuniu-se no plano físico, liderados pelo casal João Batista de Brito e Maria Acácia de Brito, em uma casa alugada situada à Rua Carlos de Carvalho. Muito maior era a reunião espiritual, em que mentores iluminados procuravam inspirar as decisões que seriam tomadas naquela reunião. Envolvidos pelo suave perfume de esperança que os influenciava, os participantes deliberaram pela fundação do Centro Espírita Capa dos Pobres, onde ocorreriam as reuniões de estudo e técnicas da mediunidade que até então aconteciam na residência do casal.


O nome Capa dos Pobres foi inspirado por um Espírito de Luz, mensageiro de elevadas esferas espirituais, que se aproximou de um dos participantes do grupo e soprou, em seus pensamentos, a sugestão de batizar a instituição com este nome, inspirado no Mestre de Nazaré. A Capa representa o manto de Jesus, destinado a proteger e amparar todos os desamparados do mundo. E os Pobres são todos aqueles que, desprovidos ou ricos de bens materiais, estão carentes de consolação, de esperanças e de fé no futuro. Desde aquele primeiro dia, esta nova casa estaria destinada à missão protetora, pois quando se entra na Capa dos Pobres, seu manto espiritual envolve a todos, fazendo cada um se sentir acolhido e amparado.


Em um mundo que se parecia com um deserto espiritual, assolado por guerras, pobreza, doenças e falta de conhecimento, esta semente de luz estava destinada a materializar um oásis para aqueles que nela buscassem abrigo. Mais uma das sementes de 1922, que se multiplicariam e renderiam “100 por 1”, como Jesus previu em sua parábola.


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