As décadas de 1920 e 1930
Tudo começou quando o casal João Batista de Brito (foto) e Maria Acácia de Brito decidiu fundar um Centro Espírita na Curitiba dos anos 1920. Haviam conhecido a doutrina codificada por Allan Kardec e sua filosofia de vida transformara-se. A partir de 28 de junho de 1922, as reuniões de estudo e de técnicas da mediunidade que aconteciam na residência do casal passaram a ocorrer no Centro Espírita Capa dos Pobres, fundado por eles e situado numa casa alugada na Rua Carlos de Carvalho.
Em 1937, com a implantação do Estado Novo no Brasil, houve aumento da repressão ao Movimento Espírita no País. Nesta ocasião, aquele Centro Espírita formado por amigos que reuniam-se para a prática da caridade, exercício da mediunidade e estudo da Doutrina precisou legalizar-se, para existir formalmente. Assim foi organizada uma diretoria, elaborado um Estatuto Social e eleito como presidente Augusto F. Moreira. Neste mesmo ano, o Centro filiou-se à Federação Espírita do Paraná, movimento que visava aumentar a proteção e a união dos espíritas, às voltas com perseguições e dificuldades.
Nestes tempos, segundo relato de Márcia Holzmann, “sem sede própria, a Capa dos Pobres fez verdadeira peregrinação: saiu da Rua Carlos de Carvalho para o então chamado Quarteirão das Mercês. Por duas vezes esteve num barracão na Rua Saldanha Marinho esquina com a atual Capitão Souza Franco. Também instalou-se na Rua Bento Vianna, no bairro Água Verde e na Rua Ângelo Sampaio, nº 1767″.
As décadas de 1940 a 1960
Em 1940, foi eleito presidente o Dr.Manoel Rodrigues. Na época, a Federação Espírita do Paraná cedeu um terreno para a construção de uma sede própria para a Capa, que havia sido doado à FEP por José Ferreira da Luz, em 1907. Estamos instalados até hoje neste mesmo local.
A primeira sede do Centro foi construída pelas mãos dos próprios sócios. De madeira, a casa possuía uma entrada com uma sala de cada lado e um salão. Nos fundos, havia uma moradia que consistia em uma sala, um banheiro e uma cozinha. O sótão, comprido e baixo, com uma acanhada janela na frente e outra nos fundos, servia de quarto. O terreno em volta da casa era amplo, com um poço artesiano nos fundos. Essa sede, vista na foto ao lado, foi inaugurada no dia 26 de outubro de 1941, na gestão do presidente Antônio José de Souza, eleito em 1941 e que permaneceu no cargo até 1947.
Infelizmente não temos muitas informações sobre os pioneiros e corajosos espíritas daquelas épocas, tendo ficado registrados os nomes dos presidentes Sady Luiz Alberge (eleito em 1948 e depois exercendo o cargo ininterruptamente de 1952 a 1958), Antônio José de Souza (em 1949) e Humberto Grassi (entre 1950 e 1951 e depois entre 1959 e 1961). Também ficou registrada a existência pioneira da União da Mocidade João Batista de Brito, fundada em 04/12/1954 e que funcionaria até 05/02/1966.
E, assim, a vontade e a perseverança de muitos pioneiros do Espiritismo construiu a história da Capa dos Pobres, em sua vocação primeira de auxiliar ao próximo carente, semente que tem sido passada a cada nova geração desde então. Da década de 1960, registramos a memória de Estêvão Kataloski (presidente entre 1961 e 1963), Manoel Alves Teixeira (presidente entre 1963 e 1965 e, novamente, entre 1969 e 1971), Antenor Alves Teixeira (presidente entre 1965 e 1967) e Reynaldo Swolinski (presidente entre 1967 e 1969).
Os anos 1970: a família Holzmann chega à Capa
Em 30 de junho de 1971, Ruy Holzmann (foto) surge na história da Capa dos Pobres. Recém-chegado de Ponta Grossa (PR), veio com suas filhas Mabel e Márcia pedir para trabalhar na Capa dos Pobres, que nesta época era novamente dirigida por Antenor Alves Teixeira (presidente entre 1971 e 1974). Ruy Holzmann, espírita militante, orador, escritor e médium, já se integrara aos trabalhos de passes da FEP, mas desejava voltar a atuar no campo mediúnico. Recebida a autorização, iniciou em julho desse ano o Grupo Mediúnico que hoje leva seu nome. Paralelamente, o casal Ivanyr Teresinha e Alcyone Holzmann também se integrou à Capa e iniciaram a revitalização da Assistência Social, socorrendo com alimentos muitos necessitados. Em 18/08/1971, Alcyone Holzmann fundou a Escola de Evangelização Infantil André Luiz. Ainda em outubro de 1971, Ruy Holzmann trouxe para a Capa um grupo de evangelização e passes que ele dirigia na residência de Margarida Meirelles. Após a desencarnação de Ruy Holzmann, em 24/12/1971, suas filhas e sua esposa Amélia passaram a dirigir este grupo, que alguns anos mais tarde, passou a chamar-se Grupo de Evangelização e Passes Juvêncio de Araújo Figueiredo, que permanece ativo até hoje, reunindo-se todas as quartas-feiras, às 14 horas.
Em dezembro de 1972, foi realizado o primeiro Bazar Beneficente, criado por Ivanyr Teresinha Holzmann (Nini), que hoje é o Grupo de Bordados Tia Nini, ainda ativo, com reuniões todas as terças-feiras. Nestes tempos, em que pela terceira vez Manoel Alves Teixeira assumiu a presidência da Capa, entre 1974 e 1976, a velha casa de madeira erguida em 1941 já apresentava sinais de deterioração e a Capa dos Pobres manteve suas portas abertas graças à generosidade da médium Amélia Zinezzi Holzmann (viúva de Ruy Holzmann), que arcou com despesas como a troca de toda a fiação elétrica, o fechamento do porão, a construção de calçadas ao redor da Casa (para evitar alagamentos) e uma nova pintura da sede.
Em 1976, Mabel Holzmann foi eleita presidente e promoveu o incremento das ações de Assistência Social, dobrando o atendimento para 90 famílias, com o Bazar Beneficente ocorrendo anualmente. Em 07/06/1977, Rita Amélia Moreira Pinto criou um grupo de costura para recém-nascidos que denominou Grupo de Costura Orozina Garcez Leite, em homenagem à sua mãe e que também permanece ativo até os dias atuais, reunindo-se nas tardes de segunda-feira. Entre os notáveis colaboradores deste grupo, na época de sua fundação, estavam Gilda e José Maria Cechelero.
Em 1979, Marcelo da Cunha Ajuz começou a frequentar o Centro, trazendo novos colaboradores e criando um grupo de estudos, um grupo mediúnico e a distribuição de sopa para os pobres. Marcelo também revitalizou a Mocidade Espírita João Baptista de Britto e a Escola de Evangelização Infantil André Luiz.
Os anos 1980: um novo recomeço
Em 07/03/1980, Marcelo Ajuz fundou o Grupo Balbina Branco, para confeccionar agasalhos para idosos, outro grupo que permanece em atividade até nossos dias, com reuniões todas as sextas-feiras. Em 1980, após 4 anos na presidência, Mabel Holzmann é sucedida por Marcelo Ajuz, que foi presidente da Capa até 1982. Nesta gestão, a Capa dos Pobres obteve o Alvará de Funcionamento expedido pela Prefeitura Municipal, o registro na Secretaria de Estado da Saúde e Bem-Estar Social e as declarações de Utilidade Pública Municipal e Estadual, adquirindo também seu primeiro telefone. Foi também em 1981 que foi criada a campanha “Vista uma Criança no Natal”, que passou a ser dirigida por Vilma Holzmann Meister e que é mantida até os dias atuais.
Em 1982, Mabel Holzmann foi reconduzida à presidência da Capa, cargo em que permaneceria até 1986. Foi então iniciado o movimento pela construção da nova sede, uma vez que a antiga casa de madeira já se mostrava acanhada para o volume de atividades do Centro. Em 03/03/1983, sob a coordenação de Márcia Holzmann, foi lançada a campanha “Dê uma nova Capa para os Pobres”, que consistia na distribuição de carnês com 12 mensalidades de contribuição. Por 10 anos consecutivos (de março de 1983 a dezembro de 1992) estes carnês amealharam recursos para as obras de construção, reformas e ampliação da nova sede. Diversos outros eventos foram promovidos para arrecadar fundos, como os dois “Chás da Primavera”, em 1983 (no Círculo Militar do Paraná) e em 1984 (no Clube Curitibano). Com apoio do coronel Almir Silva, que começara a frequentar a Capa em 1983, foram promovidos o “Jantar da Primavera” em 1984 e a “Noite Italiana” em 1985, ambos no Círculo Militar do Paraná. Ainda em 1984 foi realizado o 1º Jantar Dançante do Dia das Mães, evento anual que tornou-se tradicional. Todos estes eventos espalharam a notícia da construção, o que fez com que o movimento de doações se ampliasse, desde os mais humildes até grandes empresários curitibanos. As contribuições mais expressivas foram a doação da planta (pelo arquiteto Édison Pinton), 50 sacas de cimento pela Companhia Itambé de Cimento, a renda do barreado promovido pelo casal Ceres e Renato Trombini na Feira de Santa Rita e as verbas doadas pelo Vice-Governador do Paraná à época (mais tarde Governador), João Elísio Ferraz de Campos.
Em meio à toda essa movimentação, em 1985 foi fundado o Banco do Leite, com a finalidade de arrecadar leite em pó para as crianças necessitadas, através de um Chá mensal. Mabel Holzmann, presidente nesta época, relata várias dificuldades da obra, como problemas para se conseguir registrar o terreno em Cartório. Em seguida, ao solicitar permissão para erguer o novo prédio no terreno de propriedade da FEP, seu então presidente, Napoleão Araújo, exigiu garantias de que a Federação não teria nenhum ônus. A solução foi redigir um Termo de Responsabilidade pela obra, assinado por Mabel Holzmann, Márcia Holzmann, Vilma Holzmann Meister, Miguel Meister, José Maria Cechelero, Gilda Cechelero e José Maria Cechelero Filho, que passaram a constituir a Comissão de Construção, ao qual mais tarde juntaram-se Almir Silva, Maria Florência Destre Silva, Valderez Vianna Paladino e Plínio de Oliveira.
Foi apenas em outubro de 1985 que a Construtora Albion Ltda iniciou a demolição da velha sede. Mas as atividades da Capa não pararam neste período, pois 3 Casas irmãs acolheram provisoriamente a família Capa dos Pobres:
- o Centro Espírita Ildefonso Correia acolheu o Grupo Mediúnico Ruy Holzmann
- o Centro Espírita Irmão Mateus abrigou os Grupos Juvêncio de Araújo Figueiredo, Orozina Garcez Leite, Balbina Branco e Didi Guimarães durante algum tempo
- em seguida, os quatro Grupos acima foram transferidos para o Centro Espírita Fé, Amor e Caridade.
Também continuaram as campanhas para obter recursos, com a realização de jantares, bazares, rifas, leilão, barraquinhas em festas juninas, etc.
Em 1986, Vilma Holzmann Meister foi eleita presidente da Capa, dando continuidade à construção da nova sede. Em 1987, Miguel Meister assumiu generosamente as despesas finais da construção, possibilitando que o prédio fosse inaugurado em 20 de novembro de 1987 (foto). Após a inauguração, a assistência social foi estendida para o atendimento aos idosos, com a distribuição de cestas básicas mensais, através do Grupo Didi Guimarães, que permanece atuante nos dias presentes.
Após exercer a secretaria por muitos anos e exercer também a vice-presidência, em 1988 Márcia Holzmann tornou-se presidente da Capa, criando o primeiro Departamento da Infância e Juventude (DIJ) da Capa. Implementou melhorias na gestão patrimonial e na catalogação dos livros da Biblioteca. Foi realizada a 3ª Noite Italiana, comandada pelo coronel Almir Silva e completado o ajardinamento da nova sede, com o plantio de árvores e plantas ornamentais. Realizou reformas na parte física da Casa, destacando-se a do Auditório Lucília Holzmann Meister, com a abertura de seis janelas e a substituição do teto de gesso por cedro envernizado.
De 1990 a 2010: a expansão de grupos de estudos e novas ampliações
Em 1990, o Centro Espírita passou a ser uma associação e seu nome alterou-se para Sociedade Espírita Capa dos Pobres, atendendo orientação da FEP para adaptar-se às mudanças da legislação brasileira. Em setembro daquele ano, assume a presidência o coronel Almir Silva. Em 1992, por ocasião do aniversário de 70 anos da Sociedade, sob sua liderança e da inseparável esposa Maria Florência, organizou-se uma conferência com a presença do orador Divaldo Pereira Franco na Reitoria da UFPR e um jantar na Sociedade Thalia, também com a presença do médium baiano. Uma alteração estatutária permitiu a sucessiva reeleição do saudoso e dinâmico coronel, que permaneceu na direção da Capa dos Pobres até sua desencarnação, em 8 de março de 2001. Sua amorosa gestão reforçou a vocação da Capa como uma casa de caridade, enfatizando as atividades de assistência social aos mais carentes. A sede foi ampliada duas vezes, ganhando mais 5 salas, o que possibilitou a inauguração da Livraria Chico Xavier e a estruturação de novos grupos de estudos, outra prioridade de sua gestão.
Com a desencarnação do coronel Almir, assume a presidência Fernandes da Cruz Silva, que era vice-presidente na ocasião e que inauguraria quase uma década no cargo, sendo sucessivamente reeleito até 31 de agosto de 2010. O mandato de Fernandes destacou-se por expressiva reforma no prédio, que ganhou duas novas entradas e mais quatro salas, modificando-se também o acesso ao subsolo. A Biblioteca e a Livraria foram realocadas para as proximidades da entrada, o que permitiu a criação de uma Cantina, com duplo objetivo de facilitar a vida dos frequentadores (muitos vem direto de seus trabalhos profissionais para atividades na Casa) e de contribuir para o custeio financeiro da Capa. O jardim foi remodelado com moderno paisagismo e nova iluminação, ganhando um recanto com bancos e espelhos d’água. Em 08/11/2003 foi aprovada uma reforma estatutária para adequação a um novo modelo proposto pela FEP.
A primeira década do novo milênio terminava, levando consigo o doutor Roberto Heleno Silveira, que desencarnou em 20 de abril de 2010. Durante pouco mais de 25 anos, ele foi ativo membro da Capa, dirigindo grupos de estudos, mediúnicos e palestras. Chegou à Casa pelas mãos da médium Margarida Meirelles e sua destacada oratória o tornou bastante conhecido, principalmente pela divulgação do programa “Comentando o Evangelho”, exibido em Curitiba pela CWB TV entre os anos de 2007 e 2010, que era gravado na Capa todas as quartas-feiras à noite.
De 2010 a 2020: rejuvenescimento e modernização a caminho do centenário
Em setembro de 2010, Cleide Anastacio Rando assume a presidência, promovendo uma ampla reforma nos processos internos de gestão, incluindo uma modificação estatutária (aprovada em 07/12/2011), que retomou a antiga regra que permitia apenas uma reeleição aos presidentes da Casa. Sua gestão conferiu novos recursos ao Auditório, com a instalação de projetor multimídia e notebook, além de diversos investimentos na segurança e na conservação do patrimônio existente. Organizou a comemoração pelos 90 anos da Sociedade, marcada por uma palestra de Divaldo Pereira Franco proferida em 28/06/2012 no Teatro Positivo.
Em 2012, Nelmari Capri Filipak é eleita presidente, com a experiência já acumulada em outras gestões (tesoureira, no mandato do coronel Almir e vice-presidente, no mandato de Fernandes Silva). Sua gestão marcou o início mais efetivo do uso da internet pela Capa, com a revitalização e oficialização deste site (criado por voluntários) e o relacionamento com o público via redes sociais. Adotou uma nova identidade visual para a Capa, com o logotipo do coração passando a simbolizar os valores perenes da instituição. Novos letreiros externos foram implantados para facilitar a identificação da Casa, que ainda teve troca do piso do salão inferior e do forro do auditório, que também recebeu novos ventiladores de teto. Por fim, um novo mobiliário (mais seguro) diminuiu o risco de “acidentes” na cantina.
Em 2014, Fernando José Fendrich é eleito para a presidência. Em sua gestão, foram implementados os pagamentos eletrônicos de contas e salários, agilizando a gestão financeira. Foi elaborado o primeiro Regimento Interno da instituição, descrevendo atribuições e responsabilidades administrativas e doutrinárias dos departamentos e grupos de trabalho. Foram lançados os Projetos “Semeando Esperanças”, que concedeu bolsas de estudos em cursos profissionalizantes para assistidos pelos programas sociais da Casa e “Recolorir”, que capacita os atendidos em atividades de artesanato, com vistas à geração de renda extra pelo próprio trabalho. Houve melhorias nas instalações da Capa, com a construção de uma rampa de acesso, sanitários para cadeirantes, novas portas de vidro (na entrada e no auditório), bicicletário e revitalização do auditório (clique aqui para ler o relatório completo da gestão).
Em 2016, Catia Regina Scholze Bortolotto assume a presidência da Capa. Durante sua gestão, a sociedade modificou seu nome, passando a denominar-se Associação Espírita Capa dos Pobres, para adequação a ditames legais. Também empreendeu significativa mudança na gestão da cantina, que foi terceirizada e substituiu o antigo balcão frigorífico por mobiliário novo, propiciando economia expressiva de recursos. Um novo portão foi implantado na entrada da Rua Desembargador Otávio do Amaral. A instalação de um novo telhado, obra vultosa e extremamente necessária, sanou problemas que vinham se agravando nos últimos tempos, em um prédio que completou 30 anos de construção. No período, surgiram novos grupos de estudos mediúnicos e foi reativada a Juventude Espírita na Casa.
Em 2018, Daniel Henrique Pereira iniciou sua gestão como presidente da Capa. A evangelização infantil foi reestruturada para ganhar mais espaços e qualidade aos sábados, enquanto a cantina (agora no formato self-service) evoluiu como ambiente de convivência e leitura. Os bazares de usados se tornaram periódicos, sustentados por equipe específica de voluntários que realiza a triagem de tudo que é doado e direciona as doações também para grupos de assistência social e outras instituições necessitadas. Obras diversas, como a repintura da área externa, reforma no salão inferior e novas câmeras de CFTV, contribuíram para revitalizar o espaço físico. Em março de 2020, por causa da pandemia de Covid-19, os trabalhos públicos presenciais foram suspensos. Pouco depois, foi preciso demolir uma área do edifício que apresentava riscos. Mesmo com o isolamento, houve uma grande campanha que arrecadou mais de 13 toneladas de alimentos, direcionados aos assistidos da Casa e de inúmeras instituições parceiras.
Em setembro de 2020, Ana Paula Zappelini foi eleita presidente da Capa, com mandato até 2022.